01 fevereiro, 2007

MUDANÇA DE MORADA

CAROS AMIGOS, DEVIDO A PROBLEMAS TÉCNICOS DOS QUAIS DECLINAMOS RESPONSABILIDADE (PORQUE NA VERDADE SOMOS É AZELHAS) FOMOS OBRIGADOS A MUDAR DE MORADA!

QUEM QUISER PODE VISITAR-NOS NA NOVA MORADA:

http://cresceiemultiplicai-vos.blogspot.com

O HÍFEN faz toda a diferença!

15 janeiro, 2007

ABORTO


«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.
A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:



Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.


( Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )

12 dezembro, 2006

Metano

A cotação de Pinto da Costa subiu 37%. O valor de cada mole de moléculas de peido de PdC passou a valer 0,81€ na bolsa de valores de Lisboa. Já na bolsa de derivados há quem estime que o valor possa estar acima dos 2€ lá para Fevereiro. Isto porque PdC já tem como segura a publicação de mais um livro, desta vez da antiga mulher a dias, no qual aparece descrita a dificuldade de raspar o respo que PdC deixava na sanita. PdC aparentemente não atinava com a piaçava e deixava o encargo para a dita, mas não nossa, senhora.
Com todo este alarido, o aumento de cotação é tal que:
uma entrevista a PdC de 10min, sem imagem, custa neste momento 12000€.
uma colher de café de respo com menos de uma semana custa no mercado negro 180€
Outros dirigentes desportivos e politicos estão já a contactar ex-amantes, porteiras e parteiras para conseguirem revelações tão lucrativas. Ao que apuramos, Valentim Loureiro vai "autorizar" a publicação de todos os "off the record" das suas entrevistas, contendo o melhor destilado de trogloditismo desde o baptisado de Américo Thomaz.

16 novembro, 2006

MINISTRO APLICA TAXAS MODERADORAS A PROFESSORES








Ontem à noite, a meio de um banquete platónico, mas sem a presença de Sócrates, o ministro das Finanças de Portugal, Teixeira dos Santos, decidiu aplicar taxas moderadoras aos professores do Ensino Secundário que teimam em pagar matrículas aos alunos mais carenciados, nomeadamente emigrantes.


“É preciso pôr cobro a práticas viciosas que só desprestigiam as matrículas nas Escolas portuguesas” declarou de boca cheia o ministro


Teixeira dos Santos comia num encontro promovido pela APCRPMAENC, Associação Portuguesa de Cidadãos que se Recusam a Pagar Matrículas a Alunos Emigrantes, Nomeadamente os mais Carenciados


“Uma vez, a minha tia Arminda Félix pagou a matrícula a um aluno carenciado e lixou-se”, afirmou o ministro Teixeira dos Santos


Para o governante, os professores que dão aulas suplementares de borla aos alunos com dificuldades de aprendizagem também constituem péssimos exemplos, na medida em que incentivam os colegas a pagar matrículas aos alunos mais carenciados, nomeadamente emigrantes


As declarações do ministro foram feitas exactamente no momento em que o ministro comia uma lula gigante, que mais não era senão a ministra da Educação, Maria Lula Rodrigues

07 novembro, 2006

AL-NÍBAL HUSSEIN CONTRA CONDENAÇÃO DE DOIS CAVACOS




O Presidente do Iraque, Al-Níbal Saddam Hussein , manifestou-se hoje contra a decisão do tribunal especial português de condenar dois Cavacos Silva ao silêncio por açaime compulsivo, por clamorosos crimes contra a Palavra.


"Todos temos conhecimento dos crimes e atrocidades praticadas por esses dois homens contra o silêncio e foi bom que o novo regime português tivesse levado até ao fim o julgamento", começou por observar o chefe de Estado iraquiano


Após longa hesitação, Al-Níbal Hussein reiterou que "o Iraque é contra os açaimes compulsivos".


"Pessoalmente, também sou contra os açaimes compulsivos, sobretudo no que diz respeito aos curdos e xiitas, e identifico-me plenamente com a declaração comum da União da Família Europeia Hussein em que se apela veementemente para que a pena de açaime compulsivo aos dois Cavacos não seja executada", afirmou o Presidente da República do Iraque.




Para Al-Níbal Saddam Hussein, a não concretização da pena de açaime compulsivo "seria uma manifestação de maturidade do novo regime de Portugal, permitindo que os dois Cavacos continuem a exprimir em público a suas opiniões polémicas relativamente às políticas levadas a cabo pelo seu sobrinho e cunhado, Al-Jozaphá Ali Só Crates.


A declaração do Presidente do Iraque foi feita a meio da sua visita à Colónia de Sacramento, cidade uruguaia fundada por iraquianos em 1680 e que é considerada património mundial dos faladores.


(adpatado de um artigo do Público)

01 novembro, 2006

MINISTRA DA EDUCAÇÃO





Quem foi o marmanjo que escreveu que Maria de Lurdes Pintassilgo Rodrigues, a Ministra da Educação, tem um conhecimento meramente teórico da realidade dos Liceus portugueses. Quem foi que disse isso, hein?!!!!!

29 outubro, 2006

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA





Segundo a Agência Reuters, o primeiro-ministro josé húngaro, José Sócrates Socialesky, decidiu apresentar desculpas à Nação por ter mentido aquando da sua eleição em 2005. Assim que tiveram conhecimento de mais esta prova de honestidade do político húngaro josé, alguns manisfestantes , que pediam a sua demissão nas ruas húngaras de Lisboapeste, recolheram a casa com muita alegria e satisfação, a fim de assistirem ao imperdível clássico húngaro Benfikovsky-Portovinsky.

27 outubro, 2006

soutien com rendas...? de abrir à frente...?

Já era hora de ser publicado uma nova mensagem neste boletim. A última intervenção já datava de uma época anterior à última privatização ou da última frase original de Marques Mendes. Por isso, e para que nos anais da história não se venha a lavrar algum latim sobre a falta de trabalho dos que têm a feliz possibilidade de ostentar o nome no frontespício, aqui se adenda algo de novo, se bem que de fraca prosa. E de que falar poderei eu? Pois se é justamente por abundarem tópicos que mais branca se nos afigura a tela. Menos houvesse de que falar e melhor se discursaria por certo. Eu por exemplo, ando a ver se escolho o material a aplicar numa casa de banho, a revestir chãos e paredes entenda-se - porque outros materiais a lá colocar são consensuais e bem orgânicos. E se por um lado a opção das paredes me parece já definitiva, a dos chãos mantém-se perigosamente provisória. E a razão, pergunta o leitor ou a leitora - respondo que que apenas por excesso de opções; um mal recorrente nos dias de hoje e de ontens menos antigos. E por certo, mal a adensar-se nos amanhãs.
Resumindo, temos opções a mais. Somos uma geração de merda (que lá está, esta sim, concensual nas latrinas e afins) porque já não sabemos perscutar o essencial no seio do caos que vamos construindo à nossa volta. Ainda que o seio continue a não necessitar de mais opções que não a de ter dois deles, um em cada mão. E se possível não for, que fique um no apósito suporte e outro seguro na palma.
bem hajam

09 agosto, 2006

nius flache


Um bombardeiro B-52 carregado de fraldas para bebé de 4 a 15Kg faz hoje escala na base das lajes e tem como destino o aeródromo de Coimbra. As fraldas serão depois transportadas em blindados MK-32 sérieII até ao Portugal-dos-Pequenitos onde o Ministro dos Negócios Estrangeiros irá fazer um discurso especialmente concebido para fetos humanos de 23 semanas.
A carga de fraldas ascende a 42Kg. O resto do carregamento (cerca de 228000Kg) são chupetas para os bebés médio-orientais que com o estrondo das explosões têm estado particularmente chorões. O departamento de estado Americano anunciou a ausência de preconceito nesta acção, reiterando que as chupetas se destinam tanto aos bebés israelitas (chupetas de cor amarela) como aos dos países em redor (chupetas de cor laranja). O D.E. está agora a estudar quais as cores a atribuir às chupetas que venham a ser requeridas por bebés com pais de língua árabe e de crença judaica ou bebés isrealitas de crença muçulmana ou outros híbridos.

26 julho, 2006

Advertência às associações de polícia

13 julho, 2006

Top “As expressões mais miserabilistas do derrotismo português”


Com o patrocínio da menina da botija dos pobres, e por ordem crescente, apresentamos o top ten das expressões mais típicas do sentimento pós Alemanha 2006:

10. “Devagar com o andor que o santo é de barro.”

9. “Pensar na morte da bezerra.”

8. “Ver a palhinhas no olho do vizinho e não reparar no barrote que se tem em cima”

7. “Patrão fora dia santo na loja."

6. “Meter o rabo entre as pernas.”

5. “Ficar a ver o comboio passar.”

4. “Ficar a olhar para ontem.”

3. “Isto é que é uma sorte macaca!”

2. “É a vida de um pobre.”

1. “Não podem ver uma camisa lavada a um pobre”

07 julho, 2006



Com a abrupta queda de vocações religiosas (ver gráfico), a Igreja Católica fez circular um memorandum interno incentivando os clérigos a procederem a doações aos bancos de esperma. Deste modo a cadeia de franchising espera reproduzir a genética da vocação religiosa. O sistema arrisca-se a ser um sucesso; uma sondagem da Maisqueteste revela que 12 em cada 7 mulheres que procuram bancos de esperma preferem que o pai escolhido seja um padre: "é muito mais excitante se for com um gajo de batina, sempre gostei de tipos fardados e a batina despe-se muito melhor".
Pela mesma frequência afinam os próprios bancos de esperma, colocando, à disposição dos dadores, pornografia heterosexual com imagens de freiras ou de índole homosexual com jovens seminaristas em concursos de camisa-de-dormir molhada.

06 julho, 2006

COMO FALAR DE FUTEBOL DANDO-SE ARES DE INTELECTUAL.

Os estruturalistas estudam actividades tão diversas como, jogos, rituais de preparação de árbitros, marcação de penalties, rituais religiosos sem burca, textos jornalísticos chauvinistas e outras formas de entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é produzido e reproduzido na cultura de “un petit pays”. Claude Lévi-Strauss, o inventor da estrutura das calças de ganga, está desde ontem pelas 20h35 a ser criticado pela comunidade das ciências suciais (do latim suciae) e desumanas (do uruguaio desumano). Ferdinand de Saussure desmarca-se mesmo daquele autor centrando – “Eu gosto muito de queijo e chocolate, relógios e especulação bancária, mas nada tenho a ver com esse Zinedine Zidane!” Esta (res) posta de pescada que Portugal consentiu, no mundo do signos e das estruturas da linguagem e cultura, foi considerada ilegítima devido a falsificações de calças de ganga ultimamente encontradas na Feira da Ladra e em Munique. A cultura das massas evidenciada pela França e presente na Guiana francesa tem sido pouco lembrada e falada, mas ontem deu mais uma vez o ar da sua graça (do latim asnus inter pares). A causa disto pode ser atribuída ao referido pioneiro das calças, Lévi-Strauss, por este ter concluído que a linguagem em voga na F.I.F.A. poder ser herdeira da mitologia uruguaia e ter criado mal imagem junto dos “luso-dependentes”. Todo este encadeamento analítico levou alguns autores alemães e brasileiros a bradar de viva voz – “Abaixo o estruturalismo francês!”

04 julho, 2006

vivo ou morto

Alguém viu o POSAT?

o 5º escalão

Na onda de desburocratização nacional, o Creceiemultiplicaivos vem procedendo a uma avaliação independente dos serviços esquecidos por estas medidas.
A título de exemplo, os filmes pornográficos:
Alguém já ouviu falar um filme pornográfico do tipo hard-core 2ºescalão? Ou mesmo do 3º escalão?
Que discriminação é esta aos 2º e terceiros escalões? Não têm por acaso os mesmos direitos?
E medium-core 1º escalão ou 4º escalão? E os soft-core com escalope ou hard-core na escada, ou sem-core no escano.
Desburocratize-se, desratize-se.

02 julho, 2006


Apesar dos portugueses estarem quase todos eufóricos com o futebol....todos não, alguns valentes resistem ainda ao invasor:
Sim, esta masturbação nacional à espera do climax de uma final é triste. O futebol não irá melhorar em nada a nossa sociedade de funcionários-públicos; apenas as marcas de patrocinadoras, os super-bem-pagos futebuleiros e técnicos e mais uns capitalistas atentos, é que ganham algo com isto. Portugal só perde. Poêm-se gerações a sonhar com o fútil, com esposas esculturais (ainda por cima o ambiente é sexista - se fosse futebol feminino não havia bandeiras nem 40mil totós a pastar no Jamor) e carros desportivos. Os putos só querem estudar com os pés e qualquer onirismo passa por uma profissão de desgaste rápido que acaba aos 35 anos na melhor das hipóteses, e na qual se aprende a enganar o árbitro. Lindo.
E o Posat? Alguém se lembra desse pedacinho de intelligenza nacional a vaguear sozinho numa imensidão sem atmosfera? O que será que leva lá dentro? Além da parafernália científica ultraassada, levará algo de jeito? Algum CD com o TOP+da música portuguesa dos anos 80? Um autógrafo do Zandinga?
Abaixo o futebol, viva o desporto de massas!

26 junho, 2006

PARA CIMA DE UM DINHEIRÃO...

MEUS AMIGOS, NÃO HÁ NEM NUNCA HOUVE PETRÓLEO NO BEATO NEM NAS COSTAS ALGARVIAS, NÃO HÁ PRODUTIVIDADE, NÃO HÁ INTELIGÊNCIA, NÃO HÁ AMÁLIA NEM MARCO PAULO, NÃO HÁ INDÚSTRIA NEM JUSTIÇA, NÃO HÁ DINHEIRO, "NÃO HÁ NADA PARA NINGUÉM" NESTE PAÍS.... RESTA-NOS O MANICHE!!! ASSIM COMO ASSIM... QUE SE LIXE, OS BRASILEIROS NÃO PARECEM FELIZES? NÓS TAMBÉM HAVEMOS DE SER... A SELECÇÃO PORTUGUESA É NESTE MOMENTO DAS POUCAS COISAS QUE NESTE PAÍS VALE PARA CIMA DE UM DINHEIRÃO!!!

24 junho, 2006

Nius Flache, the sequel

Segundo o nosso enviado especial a Bruxelas, Al Jtho K. Fede, quatro neurodeputados portugueses vieram a público defender algumas ideias próprias.

15 junho, 2006

Ano Mariano (Anus Marianus)


Benedito 16, chairman da maior e mais antiga cadeia de franchising em actividade, anunciou a contratação do ex-estratega de marketing da McDonalds e a consequente nova abordagem na contratação de novos franchisados. Assim, as novas paróquias terão equipamento standard a ser fornecido pela casa-mãe ou então produzidos no paquistão pela Chaild Leibur SGPS sob rigoroso controlo de junior executives destacados. A iconografia será também alvo de uma uniformização e as reproduções de santos e afins terão em consideração a origem étnica do personagem retratado. O próprio J.C. passará a albergar uma tez mais escura e olhos castanhos, pois a sua anterior aparência branquela e olho azul demonstrava um claro problema de consanguinidade entre o Espírito-Santo (nome porque era conhecido o talhante cosher da zona este de Belém) e a senhora Maria. Aliás, como é que, sendo o José e a Maria casados, a senhora era virgem? Nem noite de núpcias nem nada? Estamos a fazer do José uma pessoa incapaz de molhar devidamente o biscoito? Será que era mestre carpinteiro mas a esgalhar o pessegueiro? E depois do nascimento do J.C., como é que se passavam os serões sem um baralhito de cartas e sem TV-Cabo? Foi só o Espírito-Santo? O José nunca experimentou afiar a garlopa com a Maria? E ainda falam dos traumas das crianças com pais divorciados. E o J.C.? Nem sabia ao certo quem era o pai... ora era o José, ora o senhor lá nas alturas, ora o indefinido Espírito Santo (fosse talhante ou não). E imaginem o trauma quando, já adulto e conhecedor das coisas da vida (ah! Maria Madalena...) ainda soube que a suposta mãe era virgem...! Claro que o fulano não podia andar lá muito bem, sem pai nem mãe. Devia julgar que fora encontrado em algum ecoponto pelo talhante que procurava mercadoria em estado de ser revendida. Dá pena...

13 junho, 2006

Maria e as outras

Afirma um herege arrependido que este mundo - essa coisa dita esférica - gira à volta do sol. Desde tempos imemoriais se afirma que de Marias está o mundo cheio. Entende-se pois a necessidade de afirmação - A minha filha não há-de ser Maria como as outras! - frase que precede Everilde Ermingarda e Ervácia. Mas de onde surgirá a necessidade de acrescentar: Matilde, Eunice e outras graças a essa saudável precisão de individualismo? Meus senhores há um momento marcante: Catarina Eufémia! Que saudades das marias assunções, conceições e outros ões. Estamos no reinado das cristianas, tatianas e outras anas. Volta Maria Joaquina, com um nome desses podes ascender à presidência da república e quiçá treinar a selecção nacional. Seria definitivamente um sucesso. Catarina Eufémia, está na arte portuguesa de nomear, para Cátia Vanessa como o Galileu para a astronomia; pai mentor e precedente legal.

A única e inequivocamente reconhecida por meu pai,
Maria Silva.

rosa choque

Antes de comprar a sua bandeira leia com atenção:
O pigmento verde usado para tingir 98,6% das bandeiras penduradas nas janelas provém da maceração das entranhas de um escaravelho em vias de extinção
O vermelho é obtido a partir do sangue de uma espécie rara de foca anã, e apenas das recém-nascidas, pelo baixo teor de hemoxiclinina nestas idades
O amarelo é retirado das pupilas oculares de bambis almiscarados da nova-zelândia (o animal não morre mas fica cego)
O azul das quinas é totalmente pacífico, é um pigmento mineral.

Pelo exposto vimos pedir aos azeit...perdão, aos portugueses que pretendam ainda obter uma bandeira para que o façam com a consciência da morte destes animais e que por conseguinte comprem bandeiras da suiça ou do canadá pois são certificadas pela WWF e outras organizações similares.

08 junho, 2006

A vida de Shakespeare segundo um jovem de Alfornelos

Fiz um trabalho para escola com cenas da net e nem foi preciso escrever, tipo bastou copiar e colar! Foi bueda fixe, escolhi uns sites tipo ao acaso, enquanto via fotos de gajas nuas tipo muita boas e acabei por escrever tipo a mais recente biografia autorizada de Shakespeare! Já disse à minha mãe k se a setora não me der um “bom” ela vai ter de a avaliar com um “mediocre” na nota que tem k dar aos professores. Voltando ao trabalho descobri que o autor de Hamolet e do Hotelo não foi o inglês tipo k a gente pensa! Na verdade ele era muçulmano e recebia tipo uns trocos para fazer com k as peças fossem à cena na companhia de teatro onde o men tipo cuidava dos cavalos, dizendo que as peças eram dele! Vê-se logo k o site é tipo fiável porque noutra página eu topei k o nome original do árabe era tipo "Sheik Speare", ora um bacano tipo das arábias ainda para mais analfabeto como ele era, não ia escrever umas cenas de teatro tipo intelectuais e o caraças, tá mesmo tipo a dizer! Cá p’ra mim o gajo era tipo um sheik k ficou sem cobertura na conta bancária e foi para a falência por causa das muitas mulheres do seu harém e teve tipo k emigrar para Inglaterra! Chegou lá e descobriu que as gajas não se deixavam ferrar às manadas tipo as das mil e uma noites e ficou agarrado! A cena do trabalho ficou tipo altamente com direito a foto e tudo, parece k fizeram uma cirurgia tipo reconstrutiva ao cadáver do sheik (igual à k fizeram a Lili Caneças) com uma previsão do k seria hoje a cara do men tipo por computador. Meus, a tecnologia está mesmo tipo bué marada! Quanto a ti, Sheik Speare, quero k saibas, estejas tu onde estiveres, k estás tipo lá!

03 junho, 2006

And now for something completely different


Ao que apurámos vai saír ainda no âmbito da Feira-do-Livro de Manteigas uma edição especial em braille do filme Branca-de-Neve do César Monteiro. Apressem-se, trata-se de uma edição especial de apenas 1500 exemplares!

29 maio, 2006

DIÁRIO LEGISLATIVO


Carros camaradas de blog:

Ermenegildo Gafanha dos Pescadores solicitou-me que transcrevesse a seguinte declaração:

“Na sequência do páragrafo único (§. único) do art.º 450.º do Decreto com força de Lei de 27 de Maio de 2006, publicado no Diário da Républica n.º 178 de 29 de Maio de 2006, avisam-se todos os colaboradores do Blog “Cresceiemultiplicaivos” que a não publicação de um post por período superior a 90 dias incorre na pena aplicada em conformidade com o art.º 5370.º A penalidade é susceptível de se revestir de especial severidade se os ditos autores ignorarem o disposto previsto na alínea c) do parágrafo 3.º do art.º 9567.º, designadamente no capítulo respeitante aos agentes psicadélicos e afins; a saber “pôr a horda a mandar uma valentes gargalhadas com tiradas palermas e apreciações inusitadas com muita imaginação e non sense à mistura”!”

Assim, na minha qualidade de qualquer coisa que agora me não lembro, peço a todos os membros eleitos que actuem em conformidade no sentido de evitarem cair na mencionada e muito gravosa contra-ordenação.


Sem mais:
Ambrógineo Colectividade e D. Nuno Álvares de Gouveia e Ju.

22 maio, 2006

Carrilho Camera: os novos apanhados da T.V.



Com estreia marcada para os próximos dias, chamamos a atenção para o resumo dos primeiros cinco programas de "Carrilho Camera":

Programa n.º 1
Coloca-se um tipo a ofender outro na sequência de um debate televisivo e filma-se os dois a sairem do estúdio.

Programa n.º 2
Faz-se passar um homem com ar bastante “respeitável” por um grande empresário e benemérito, apresenta-se esse homem ao Rei de Espanha e escolhe-se um “infiltrado” para o recomendar para uma condecoração pelo Presidente da República de Portugal. Entretanto permite-se que se dedique a actividades que escapam a todas as entidades de fiscalização e são conhecidas como “esquema de pirâmide”. Ver no que dá. Na cena final o homem foge para a Argentina e a notícia é mostrada a milhares de espanhóis.

Programa n.º 3
Colocar um Presidente da República a “exigir um inquérito” a um magistrado com um alto cargo e ver o que acontece passados alguns meses.

Programa n.º 4
Promove-se o debate “aberto” sobre a construção de uma central nuclear para produção de energia eléctrica. Quando se consegue colocar a questão na “ordem do dia”, dá-se luz verde a um empresário duvidoso para explorar a unidade. Esperar alguns anos em lume brando e serve-se.

Programa n.º 5
Dá-se um ar "credível e respeitável" a um ministro e diz-se para ele repetir toda a hora a ideia de retoma económica e descida do desemprego. Filmam-se os cidadãos a acreditar nisso e depois escolhem-se comentadores para fazerem a leitura dos resultados no final do mandato.

19 maio, 2006

CHORAR COM...

15 maio, 2006

Um verão paradoxal.

As previsões meteorológicas mais recentes apontam para a forte possibilidade de uma nova vaga de temperaturas extremas na Península Ibérica durante a próxima silly season. A novidade deste ano é o fenómeno designado como “frio paradoxal” que se prevê para aquele período. Há muito tempo foi identificada a síndroma de “calor paradoxal” que pode ocorrer em casos de hipotermia após uma longa exposição a temperaturas radicalmente baixas, dando origem à falsa e fatal sensação de calor que induz o paciente a livrar-se dos seus agasalhos. Este Verão espera-se que surja um fenómeno inverso com grandes baixas provocadas pelo “frio paradoxal” durante as vagas de calor extremo. Um comandante dos bombeiros sapadores de Arruda dos Vinhos, declarou que os bombeiros, para além de treinarem as suas técnicas de combate aos fogos, preparam-se para socorrer os colegas que sofram dos estranhos ataques de frio a meio da extinção de um incêndio florestal. Receia-se que os "soldados da paz" tentem vestir dois ou três daqueles fatos de combate a fogos que os Hipermercados "Continente" lhes vão fornecer, provocando a quebra de stocks que o Estado não pôde evitar. Este ano mais do que recear os efeitos do calor e da necessidade de beber muitas cervejas, acompanhadas do competente tremoço, os portugueses temem a corrida a aquecedores e roupas quentes, procura para a qual o mercado não está preparado, alertou ontem à noite o presidente da associação dos comerciantes de Vila Real de Santo António. O responsável afirmou mesmo que serão muito sérias as consequências da corrida às colecções Outono/Inverno por parte das beldades sujeitas a fortes insolações. A este propósito, Lili Caneças afirmou à revista “Gentio Vetusto”, em mais uma sessão de autógrafos por ocasião do lançamento da sua biografia: - “Estar com muito calor é o contrário de estar com muito calor!” As autoridades estão agora a proceder ao estudo desta e outras ocorrências, prevendo-se a tomada de medidas para Outubro deste ano, se Deus quiser.

06 maio, 2006

movido a biodiesel


Estava eu a ouvir um adágio para guitarra elecroacústica do Chopin, opus 231, quando se me ocorreu mais esta anedota; plena de espírito e mais que digna deste blogue:

Se após uma relação íntima com um parceiro ou parceira, descobrir que esta ou este lhe legaram uma colónia de chatos, a isso chama-se Transporte Púbico.

04 maio, 2006

O insólito caso da Banda "o menino guerreiro"

O "Repórter Global" acompanhou o recente caso da banda "o menino guerreiro" que devido ao seu nome tem visto negadas as suas ofertas para actuar nas festas de Verão dos Concelhos, um pouco por todo o país. Um presidente de Câmara que não se quis identificar, confidenciou-nos -"com um nome daqueles não poderia autorizar o patrocinio camarário nas festas em honra de Santa Ana!" O vocalista da Banda, por seu turno, considera que daquela forma não era possível continuar o projecto musical, afirmando indignado - "nunca percebi porque é que em Portugal se detesta tanto o brasileiro Gonzaguinha, autor da música que dá nome à nossa banda e que pretendemos homenagear!" A verdade é que desde inícios de 2005 os "Meninos Guerreiros" não conseguiram dar um único concerto, podendo falar-se em boicote. O músico acrescentou ainda que "a banda deixou de ter sucesso porque tocou na ferida. Meteu a mão no pote de mel e saltaram as vespas!” O agrupamento pondera por isso a hipótese de passar a designar-se Platão, Aristóteles ou a usar o nome de qualquer um dos pós socráticos, mesmo que seja materialista, epicurista ou céptico.

03 maio, 2006

Questionário “descubra o energúmeno que há em si”!


Hoje pode testar qual dos seguintes tipos de energúmeno gostaria de ser:

a) Um presidente de futebol que ganha tudo o que há para ganhar e acumula pontos no domínio da violência conjugal;

b) Uma ex prostituta pelas razões erradas, conhecida pelas razões erradas, que provocou escândalos pelas razões erradas e só descobriu isso depois de levar umas palmadas provavelmente dadas à pessoa certa;

c) Um homem simples que não dirigiu os destinos de Matosinhos, é assumidamente preconceituoso e bimbo e também muito popular na T.V. Na verdade não passa de um ex prostituto e actual proxeneta do Algarve;

d) Um ex concorrente do “big brother”, transformado num cronista cor-de-rosa social moralista, não assumidamente gay, mas com todos os sinais exteriores a denunciá-lo;

e) Um colunável imprudente, ignorante, mulherengo, novo-rico com todos os potenciais para ganhar o título “energúmeno 2004”, menos o de ser primeiro-ministro que foi a única coisa que realmente o distinguiu nesse ano;

f) Um discreto e indigente parlamentar que foi primeiro ministro e agora se dá ao luxo de contrair um empréstimo para comprar um topo de gama que antes oferecera a si próprio enquanto presidente da Câmara de Lisboa;

g) Um dos juízes que para sempre ficarão na nossa memória por terem posto fim a “essa vergonha do caso apito dourado”;

h) Uma dirigente da “Nova Democracia” que defende a “regulação da imigração” e vive do tráfico ilegal de imigrantes;

i) Uma concorrente do “circo da celebridades” que trocou o subsídio de inserção social por uns trocos ganhos naquele concurso;

j) Uns assistentes sociais que "propuseram" essa “troca”;

k) Uma pop star que afirmou: “Sempre que vejo na televisão aquelas pobres crianças a morrer de fome no mundo, não consigo segurar o choro. Quero dizer, eu gostaria de ser tão magra quanto elas, mas sem todas aquelas moscas, a morte e todo o resto...”.

Agora é só escolher... enquanto não seguem novas alternativas...

P. S. Não digam nada a ninguém, mas o último energúmeno dá pelo nome de Mariah Carey e a frase da foto foi proferida em 2005 por Cavaco Silva.

27 abril, 2006

RIR COM...

24 abril, 2006

CONFISSÕES DE UM XIITA DA PAREDE


Parede, um ano qualquer de 1972. Nasce o Conde Mamute Brancaamp Sobral y Sandwich, exactamente no dia seguinte a um mês qualquer de Março. Aos dois anos de idade, entre a rataria, em geral, e a nojentice universal, em particular, este filho de mãe incógnita e de pai ainda-por-nascer, foi surpreendida pelo 25 de Abril, pois que só sabia contar até 24. Em vista da situação extremamente precária dos seus aristocráticos progenitores e eternos parentes da Casa de Bragança, o Conde foi viver com a avó paterna que acabara de dar à luz o pai. Durante três longuíssimos segundos, ensinou-lhe a avó tudo quanto hoje sabe— a inocência mansa de umas mãozinhas infantis a esganar o pescoço a um ganso, a destreza que há num arroto de um sheik islâmico, o esplendor de lixo dos produtos Planeta Agostini, e a largueza barata de um arco-íris a rodopiar na boca da Teresa Guilherme. Entretanto, a bisavó de Mamute, a condessa Maria Bizantina Brancamp Sobral y Sandwich, uma velhota decrépita de 27 anos, deixara-se seduzir por um cigano ciborgue de baixo custo que abundava na praia de Carcavelos, e horrorizada com a Revolução dos Cravos, foi viver com o amante numa grande capital europeia, mais precisamente ali para os lados do Alto do Pina. Mais tarde, já homem feito, o Conde Mamute comprou em segunda mão quatro pneus Goodyear e, à força de muita pancada, transformou a avó num branco carro de gelados. Posto que o negócio lhe tivesse corrido de feição todos estes anos, ainda hoje tem saudades daquela que o educou, arborizou, acarinhou, capou, adorou, cascabulhou, baptizou, catalogou, banhou, cavalgou, celebrizou, chafurdou, carregou, afagou, chateou, cheirou, chicoteou, chorou, ajudou, e dele cuidou e chupou durante três segundos a fio—o cigano ciborgue da praia de Carcavelos.
Sempre de atalaia, os Crescidos e Multiplicados decidiram enviar ao local o repórter em loop permanente Sarja Akhmani, o das mil faces, desta feita sob a opaca identidade de Norberto Chuang Faria, com a finalidade de entrevistar este Brancamp Sobral formado no colégio alemão dos dejectos domingueiros deixados pelos veraneantes.
Chuang Faria (C.F.) — Muito boas tardes, Sr. Conde Mamute Brancaamp Sobral y Sandwich. A sua cara não me é de todo estranha. Tudo bem consigo e com a vossa excelentíssima família?
Conde Mamute (C. M.) — Bem-haja eu! Com mil raios, cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas…
C.F — Essa expressão aparece numa canção do Sérgio Godinho. Gosta de Sérgio Godinho?
C. M. — C´os diabos, cá na vizinhança nunca ouvi falar de Absorção Interstelar, nem de Aristarco de Samos, nem de azimutes, nem de mamutes, nem do Princípio de Exclusão de Pauli, nem de álgebra de Boole de arroz, nem de códigos binários contínuos e cíclicos, nem de protozoários à Millennium Bcp, nem de acraniotas do Iraque, nem de rochas metamórficas em formação no cérebro do Luís Delgado, nem de idiotologia …Aqui não há nada disso, o pessoal dá-se todo muito bem, graças a Deus. De mais a mais, nunca vi esse tal de Sérgio Gordinho nem mais gordo nem mais magro. No entanto, posso mudar repentinamente de ideias e dizer-lhe que já o vi aqui deitado na praia com uma gaja boa ao lado. Nunca se sabe…Tem piada, as suas fuças também não me são de todo estranhas….
C.F.— Muda muito facilmente de ideias?
C.M. — Nada disso! Está muito enganado! Deixe-me dizer-lhe que sou mais teimoso que o mais casmurro dos burros. Você faz-me lembrar alguém que em tempos conheci…Não importa…Ainda há três minutos, teimei com o Ti Manel da Redoma Verde que a terra era redonda e acabei agora mesmo de chegar à conclusão que isto anda tudo muito quadrado dos cornos…
C.F — Mesmo assim, continuo a pensar que o Sr. Conde muda muito rapidamente de opinião…
C.M. – Mas isso é um absurdo! AH! AH! AH! Eu mudar facilmente de opinião…Você dá comigo em doido…Que disparate! Não, sim, não, sim, mudo muito rapidamente de ideias. Porquê?
C.F. – Por nada. Apenas curiosidade. Como vai o negócio dos gelados?
C. M. --Quanto aos gelados, a coisa vai de avó em popa.
C.F — A propósito de avó: já alguma vez a condessa sua avó se queixou de a ter transformado num carro de gelados?
C.M. — Nuuuunca! Bom, certa vez a gaja levantou alto a cabeçorra loura dos Sandwich da Parede, abeirou-se dos intelectuais cá da zona, atestou o depósito cerebral com meio litro de conceitos, afiou as unhas brancas de nobre animalidade e travou, a súbitas, várias polémicas nos jornais com o José Gil, o Eduardo Prado Coelho, o Eduardo Lourenço e a Teresa Guilherme…O diabo! Essa ficou-me de lição…
C. F.—A sério?
C.M.— Palavra!
C.F.— Que maçada…
C.M.— Que parva!
C.F.— Que mulher!
C.M.— Que Minerva!
C.F. --Que colher!
C. M.—Que larva!
C. F.— Que Eva!
C.M.— Uma questão de lana-caprina, afinal. Ela dizia que sim e o José Gil que não, que não era nada daquilo, e ela “ora toma que daqui não levas nada”, e o José Gil “dá-me cá aquela palha que não sabes com quem é que estás a falar”, e eu “mas que é que se passa com vocês? e eles, em uníssono, “não se passa nada, não metas o bedelho onde não és chamado, raios partam o teu bedelho, raios partam aqueles que disseram raios partam o teu bedelho, aliás, raios partam quem disse duas vezes raios partam o teu bedelho,”…Enfim, uma interminável discussão em torno do conceito de “bedelho em si e para si” em Kant, Hegel e Meinong…

C. F.—A sua fisionomia não me é de todo estranha…Como é que tudo isso acabou?
C.M.— Eu cá não estive com meias medidas e enfiei-lhe imediatamente nas fuças malcheirosas um par de estalos em dolby surround, um pontapé na boca e um rabanete no rabo. Daí para cá, nunca mais abriu o bico.
C.F.— Generoso, como sempre. Como se enquadra Vossa Excelência no actual panorama de oferta de rabanetes religiosos?
C.M.— Ainda há dias comprei uma garrafita de Catolicismo ao Ti Manel da Redoma Verde, mas aquilo vinha tudo furado por dentro e por fora...
C.F.— Acha que terão sido os ratos que abundam na habitação de Vossa Excelência quem roeu a rolha da garrafa?
C.M.— Nada disso! Que disparate! As coisas não são assim tão simples…Por quem me toma você, afinal? Pensa que sou parvo e deixo os ratos à solta? Aquilo está tudo sob controlo, ouviu? Hum...Pensando melhor, tem toda a razão: foram os ratos lá de casa.
C.F.— Posso então concluir que Vossa Excelência ainda é católico?
C.M.— Claro que sim! Vou todos os domingos à missa trocar gelados por calos de padres. Aliás, já há muitos anos que faço colecção de qualquer coisa. Espere…Acabei agora mesmo de sentir uns pechisbeques nos tomates…Uma tontura esquisita...Cheguei a pensar que ia cair para cima, em direcção às nuvens…mas não foi nada que.
C.F.--Como?
C.M.— As coisas são assim mesmo. Ainda que. A não ser que. Vocês estão sempre a. Às vezes ponho-me a pensar que. Afinal, anda aqui um homem a. Raios partam o Ti Manel, o tal que. Por outro lado, que sabem vocês, os? Ouvi dizer que vocês estão sempre a. E quando não. Está a ver como é que?
C.F.— Sim, estou a ver…
C.M— Além dixo, se voxi soubexi o que eu xinto quando.
C.F.— Que se passa? Sente-se bem, senhor Conde Mamute?
C.M.— Não se paxa nada. Chiça! Parece que o Ti Manel da Redoma Verde se enganou no diacho da garrafa…Afinal, o palhaxo vendeu-me a garrafa do Xiismo…Agora sou xiita…
C.F.— Que tem um xiita da Parede que os xiitas do mundo inteiro não tenham?
C.M.— Chiu! Caluda! Todo aquele que manda calar ox outrox é um xiita da Parede. Chiu um xiita, perxebe? Além disso, falamos axim. Chiu, agora xou xiita, perxebe? Me xiita xou, perxebe? Chiu, xiita, me xiita sou. Ou seja: xiita xou-me, perxebe?
C.F.— …
C.M— Outra característica dos xiitas: fazer dos xilenxiados inimigos por tudo quanto é xítio…


C.F.— Inimigos!?
C.M.— Xim, chiu, caluda, agora sou xiita, ouviu? Inimigos? Felixmente temo-los em muitox xítios. Quer exemplos? Os hititas da Buraca, os albigenses do Alto do Pina, o efeito Doppler na boca da Teresa Guilherme, os índios Hopi de Odivelas, os artrópodes e os branquiópodes que escrevem sonetos monossilábicos na Amadora, o sistema hexadecimal do caranguejo fónix da silva, os sunitas do Estoril e os ahamaricanos que se não foxe o xeriam xertamente muito mais, tá a ver?
C.F.— Estou a ver…
C.M.— Xim, não, xim, não, xim, não, xim, não, chiu, ouviu?
C.F— Sr. Conde…
C.M.— Caluda, pá, estou a penxar!
C.F--…
C.M. Axo que vou fazer como esse tal de Sérgio Gordinho e fundar uma banda de gordinhos que divulgue os ideais xiitas…Uma banda gástrica que dê nas vistas e vá à televixão…Uma coisa digna de se ver. Que te parece, ó filho da luz?
C.F.— Já posso falar, Sr. Conde?
C.M.— Abre lá a torneira…
C.F.—A sua cara….
C.M— Xim, já sei! Deixa-me em paz. Que pretendes de mim?
C.F.— Qual é o seu verdadeiro nome?
C.M— Já disse e repito: xou o Conde Mamute Brancaamp…
C.F.— Qual conde, qual carapuça! Tu és a Maria Clara Varas Verdes de Miguéis, a minha rica filha!
C.M.— Como!? Parece que é parvo...
C.F.— Sim, tu és a Maria Clara, a minha filha…
C.M.— Olha, vai chamar pai a outro…
C.F.— Lembras-te das intermináveis discussões que tínhamos cá na praia, entre os dejectos dos domingos e a dejecção das segundas-feiras, em torno das contradições da Teoria da Relatividade do Einstein?
C.M.— Einstein? Tás maluco, pá! Desse gajo nunca falámos. O que sempre constituiu o pomo das nossas discórdias foi a Teoria Quântica do Eisenstein…
C.F— Ma-Mamute Brancamp Sobral y Sandwich, aliás, Maria Clara…Tens toda a razão, minha filha…Era do Eisenstein de quem falávamos…
C.M— Em todo o caso, fartávamo-nos de gozar com a fuga do Eisenstein para os Estados Unidos, como se os nazis lhe quisessem fazer algum mal…Aliás, está provado que o Holocráustico nunca existitu....
C.F.— Tens toda a razão, Maria Clara…
C.M.— Espera lá…Não és tu o tal idiota que julga ter criado uma teoria do Euromilhões com base nas teses do Edward de Bono e que ainda para mais diz ser a minha mãe piano ciborgue?
C.F.— Xim, não, xim, não, xim, não!
C.M— Que queres dizer com isso?
C.F.— Piano ciborgue!? Cigano, filha, sou a tua mãe cigano ciborgue.
C.M— Sim, o tal cigano ciborgue…
C.F.— Sim, sou o Norberto Chuang Faria, tua mãe…
C.M.— Sendo assim, vem a meus braços, Norberto Chuang Faria, minha mãe!
C.F.— Vem a meus braços, Mamute, aliás, Maria Clara, minha rica filha….