22 setembro, 2005

A verdadeira história de Bruno Garnier

Brandópolis no ano 2026

Bruno Garnier (o herói da nossa estória) de bigode farfalhudo e jovem por dentro gostava de mostrar que estava na flor da idade, por isso usava "revolution for nothing" e vestia uns calções de papel reciclado com acabamentos em cartão complexo da "Pantinol". Com musgo nos dentes (os dentistas não eram comparticipados no Portugal dos Pequeninos de então, que continuava a não ser só em Coimbra) vivia para construir um futuro melhor! Na verdade estava quase chegar ao futuro uma vez que deixara de viver num condomínio privado do "Casal-Ventoso" passou a residir no Edifício Brandoa. Bruno sabia o que era ter que puxar um "cavalo fudido"! O pior é que o futuro era sempre lá à frente e não era fácil resistir a uma esperança de vida que rondava os 150 anos! A vida havia sido madrasta e o deserto cibernético (que prometia o Prometaíco) dos anos idos foi padrasto! O País tinha, havia uns vinte anos atrás, entrado em crise pelo que teve que emigrar para a NOVA SAXÓNIA no médio Oriente porque a do Ocidente (antiga Cuba) estava em guerra devido aos ideias neo cristãs de Fiel de Cristo um dissidente ultra-radical da filosofia de CHUPO antiga Igreja Universal dos Reinos dos Caídos do Céu. Nos primeiros anos do século XXI os políticos começaram a chamar-se Portas e as janelas do bloco central revoltaram-se no 29 de Fevereiro de um ano bisneto de todos os outros PUSERAM-SE A CANTAR OH! I GOT A FEELING! não era para menos o rendimento per capita era baixíssimo caso se pertencesse à classe dos HONESTÓIDES! Os outros tinham tudo o resto que a terra há-de comer. Bruno era mais uma vitima do neo-liberalismo do novo mundo sem fronteiras... sem horizontes ... e com montes de gajas boas no sexoalizador à sua espera... ele que não tinha pataca!

3 Comments:

Blogger Laranjina PSD said...

Bem que história mais exótica!

quinta-feira, setembro 22, 2005 5:06:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

gostei...continua! Se me permites algumas sugestões, aqui vão: 1) tens uma personagem; 2) enriquece-a com pormenores; 3)arranja-lhe pelos menos um aliado e um ou mais inimigos; 4) mete-o em sarilhos e depois desenvencilha-te deles--isso obrigar-te-à a descobrir coisas incríveis; last but not least, um ponto importante: qual é a premissa dramática da personagem? qual é o seu desejo mais profundo? ser rico? conquistar o poder? criar uma utopia? (nota-se, neste texto, o fantasma da tua interessantíssima (a sério!) tese sobre a utopia negativa...). Continua!

um abraço

Sérgio

quinta-feira, setembro 22, 2005 8:15:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este Bruno Garnier tem um charme do caraças... ó... ó... larilas...
(não estou a ensinuar nada!)
é mesmo BOM!

quarta-feira, setembro 28, 2005 9:01:00 da manhã  

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