26 julho, 2006
13 julho, 2006
Top “As expressões mais miserabilistas do derrotismo português”
Com o patrocínio da menina da botija dos pobres, e por ordem crescente, apresentamos o top ten das expressões mais típicas do sentimento pós Alemanha 2006:
10. “Devagar com o andor que o santo é de barro.”
9. “Pensar na morte da bezerra.”
8. “Ver a palhinhas no olho do vizinho e não reparar no barrote que se tem em cima”
7. “Patrão fora dia santo na loja."
6. “Meter o rabo entre as pernas.”
5. “Ficar a ver o comboio passar.”
4. “Ficar a olhar para ontem.”
3. “Isto é que é uma sorte macaca!”
2. “É a vida de um pobre.”
1. “Não podem ver uma camisa lavada a um pobre”
07 julho, 2006
Com a abrupta queda de vocações religiosas (ver gráfico), a Igreja Católica fez circular um memorandum interno incentivando os clérigos a procederem a doações aos bancos de esperma. Deste modo a cadeia de franchising espera reproduzir a genética da vocação religiosa. O sistema arrisca-se a ser um sucesso; uma sondagem da Maisqueteste revela que 12 em cada 7 mulheres que procuram bancos de esperma preferem que o pai escolhido seja um padre: "é muito mais excitante se for com um gajo de batina, sempre gostei de tipos fardados e a batina despe-se muito melhor".
Pela mesma frequência afinam os próprios bancos de esperma, colocando, à disposição dos dadores, pornografia heterosexual com imagens de freiras ou de índole homosexual com jovens seminaristas em concursos de camisa-de-dormir molhada.
06 julho, 2006
COMO FALAR DE FUTEBOL DANDO-SE ARES DE INTELECTUAL.
Os estruturalistas estudam actividades tão diversas como, jogos, rituais de preparação de árbitros, marcação de penalties, rituais religiosos sem burca, textos jornalísticos chauvinistas e outras formas de entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é produzido e reproduzido na cultura de “un petit pays”. Claude Lévi-Strauss, o inventor da estrutura das calças de ganga, está desde ontem pelas 20h35 a ser criticado pela comunidade das ciências suciais (do latim suciae) e desumanas (do uruguaio desumano). Ferdinand de Saussure desmarca-se mesmo daquele autor centrando – “Eu gosto muito de queijo e chocolate, relógios e especulação bancária, mas nada tenho a ver com esse Zinedine Zidane!” Esta (res) posta de pescada que Portugal consentiu, no mundo do signos e das estruturas da linguagem e cultura, foi considerada ilegítima devido a falsificações de calças de ganga ultimamente encontradas na Feira da Ladra e em Munique. A cultura das massas evidenciada pela França e presente na Guiana francesa tem sido pouco lembrada e falada, mas ontem deu mais uma vez o ar da sua graça (do latim asnus inter pares). A causa disto pode ser atribuída ao referido pioneiro das calças, Lévi-Strauss, por este ter concluído que a linguagem em voga na F.I.F.A. poder ser herdeira da mitologia uruguaia e ter criado mal imagem junto dos “luso-dependentes”. Todo este encadeamento analítico levou alguns autores alemães e brasileiros a bradar de viva voz – “Abaixo o estruturalismo francês!”
04 julho, 2006
o 5º escalão
Na onda de desburocratização nacional, o Creceiemultiplicaivos vem procedendo a uma avaliação independente dos serviços esquecidos por estas medidas.
A título de exemplo, os filmes pornográficos:
Alguém já ouviu falar um filme pornográfico do tipo hard-core 2ºescalão? Ou mesmo do 3º escalão?
Que discriminação é esta aos 2º e terceiros escalões? Não têm por acaso os mesmos direitos?
E medium-core 1º escalão ou 4º escalão? E os soft-core com escalope ou hard-core na escada, ou sem-core no escano.
Desburocratize-se, desratize-se.
A título de exemplo, os filmes pornográficos:
Alguém já ouviu falar um filme pornográfico do tipo hard-core 2ºescalão? Ou mesmo do 3º escalão?
Que discriminação é esta aos 2º e terceiros escalões? Não têm por acaso os mesmos direitos?
E medium-core 1º escalão ou 4º escalão? E os soft-core com escalope ou hard-core na escada, ou sem-core no escano.
Desburocratize-se, desratize-se.
02 julho, 2006
Apesar dos portugueses estarem quase todos eufóricos com o futebol....todos não, alguns valentes resistem ainda ao invasor:
Sim, esta masturbação nacional à espera do climax de uma final é triste. O futebol não irá melhorar em nada a nossa sociedade de funcionários-públicos; apenas as marcas de patrocinadoras, os super-bem-pagos futebuleiros e técnicos e mais uns capitalistas atentos, é que ganham algo com isto. Portugal só perde. Poêm-se gerações a sonhar com o fútil, com esposas esculturais (ainda por cima o ambiente é sexista - se fosse futebol feminino não havia bandeiras nem 40mil totós a pastar no Jamor) e carros desportivos. Os putos só querem estudar com os pés e qualquer onirismo passa por uma profissão de desgaste rápido que acaba aos 35 anos na melhor das hipóteses, e na qual se aprende a enganar o árbitro. Lindo.
E o Posat? Alguém se lembra desse pedacinho de intelligenza nacional a vaguear sozinho numa imensidão sem atmosfera? O que será que leva lá dentro? Além da parafernália científica ultraassada, levará algo de jeito? Algum CD com o TOP+da música portuguesa dos anos 80? Um autógrafo do Zandinga?
Abaixo o futebol, viva o desporto de massas!