26 janeiro, 2006

O senhor Cardoso.

Gostava de vos dar a conhecer a história de um senhor de que ouvi falar e que, não sendo capaz de se limitar a uma linguagem socialmente aceitável, proferia obscenidades com uma frequência inusitada. Lá lhe saía a asneirola palavra sim palavra sim, exclamação sim, eleição também. Começando então a sentir embaraços no trabalho e em casa, sendo apontado como o “homem que falava mal”, começou a substituir as palavras grosseiras por sinónimos culturalmente tidos como correctos, dizia por exemplo: “aquele nado de uma meretriz”, referindo-se a um político eleito ou ainda: “estes homens traídos pelas excelentíssimas esposas” quando queria mencionar os líderes de partidos de esquerda. Julgava o Sr. Cardoso estar assim livre de toda a crítica e não mais poder ser apontado pela sua linguagem grosseira até que num Domingo qualquer saiu à rua gritando em viva voz a quem com ele se cruzava – “seus pénis de um excremento, tendes uma memória de mulher que já não sabe a quem faz falatio!”. Escusado será dizer que todos pensaram que o homem havia perdido o discernimento de vez. Pensando ser elegante proferir ofensas gratuitas a quem por ele pensasse e acrescentando: “ide ser sodomizados à vossa vontade mas não obrigueis os outros a irem por arrasto!” Era assim o bom do Sr. Cardoso que não sabia que independemente de como se diz importa sempre mais aquilo que se diz. É esta a moral da história que hoje aqui deixo para vossa reflexão!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O que é que o Frank Zappa tem que ver com tudo isto?

segunda-feira, janeiro 30, 2006 2:33:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ese senhor é um mal educado e um louco do orgão sexual masculino! Aconselhou mesmo a ir ser penetrado no anûs para ver se se acalma!

terça-feira, janeiro 31, 2006 1:54:00 da tarde  

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